Quem tem diabetes, deve informar essa condição clínica ao dentista. Isso porque a doença implica perigos e pode interferir no resultado dos procedimentos odontológicos.
O planejamento e tratamento devem ser diferenciados, dependendo do caso. Entenda mais sobre a doença, suas características e cuidados na relação com os dentistas.
O que é diabetes?
O diabetes é uma doença do metabolismo de origem múltipla, resultando da alteração da taxa de glicose, incapacitando-a a exercer seus efeitos adequadamente, causando falta ou má absorção de insulina.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, com função de quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia.
Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.
Os principais sintomas provocados no portador são vontade frequente de urinar, fome e sede excessiva, emagrecimento, infecções frequentes, feridas que demoram para cicatrizar, alteração visual (visão embaçada), neuropatias diabéticas, distúrbios cardíacos e renais.
Tratamento de Diabetes
O diagnóstico de diabetes normalmente é feito a partir da realização de alguns exames. São eles: glicemia de jejum, hemoglobina glicada e curva glicêmica. Fazê-lo precocemente é o primeiro passo para o sucesso do tratamento.
O médico recomenda ações com objetivo de controlar a glicose no sangue do paciente, evitando picos ou quedas ao longo do dia.
O tratamento do diabetes exige um acompanhamento médico especializado e que o paciente siga as orientações desse profissional, como:
- Aplicação de insulina nos horários e quantidades recomendadas;
- Dieta alimentar equilibrada para o controle do diabetes, com orientação de um nutricionista;
- Atividade física para reduzir o nível da glicose no sangue;
- Parar de fumar para não comprometer circulação nos vasos sanguíneos e acelerar o processo de complicações;
- Cuidar da saúde bucal, pois o sangue dos portadores de diabetes, com alta concentração de glicose, é mais propício ao desenvolvimento de bactérias.
Como o dentista deve agir?
Se você é portador de diabetes ou apresenta sintomas e ainda não fez diagnóstico médico, deve informar ao dentista na sua primeira consulta. Esse quadro influencia no tratamento recomendado, nas técnicas e no atendimento.
Pacientes com diabetes têm maior nível de glicose no sangue, o que causa um maior acúmulo de açúcar e afeta a arcada dentária, favorecendo a formação de cáries. Também são mais suscetíveis a prováveis alterações bucais. Tais como doença periodontal, problemas nas glândulas salivares, risco aumentado de infecções e retardo na cicatrização das feridas.
Também são pacientes que apresentam sintomas característicos. Por exemplo, boca seca (xerostomia), hálito cetônico, manifestações virais (herpes) e fúngicas (candidíase) na boca.
Portanto, o dentista deve ter cuidado quando for realizar procedimentos, principalmente se envolver cirurgias. Também deve prestar atenção na dieta e na medicação do diabético para saber se a glicemia está controlada ou não no momento da consulta. Para técnicas que envolvam sangramento, é recomendado usar métodos profiláticos ou terapêuticos para auxiliar.
Para finalizar, o risco cirúrgico em pacientes com diabetes e os cuidados pré-operatórios são essenciais para diminuir complicações.
Assim, para que o paciente com diabetes consiga minimizar o surgimento de problemas bucais relacionados à doença, deve dar muita atenção à qualidade da sua higiene bucal. Além disso, tomar todas as atitudes necessárias para controlar a diabetes.
A higiene bucal após cada refeição é fundamental. A boca é via de entrada de alimentos e recebe diversos corpos estranhos que favorecem a proliferação de bactérias. Realizar uma boa escovação e ir ao dentista uma vez a cada seis meses também são atitudes que ajudam na prevenção de problemas bucais nos diabéticos.
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